12 abril, 2010

Memórias...

Lendo a postagem do amigo Milchkaffe, eu senti a necessidade de colocar pra fora as palavras que por muito tempo eu guardava dentro de minha mente.
As lembranças da nossa amizade nunca nos deixarão, aquelas noites à luz da lua, compondo nossas músicas, ou mesmo que só tocando notas aleatória nas cordas dos violões, difícilmente serão superadas por algum outro momento de nossas vidas.
Sim, caro amigo, o ócio e o tédio fazem com que lembremos dos velhos prazeres em escrever, mesmo que não tenhamos algo sobre o que escrever, e trazem à tona as memórias de o que, por um bom tempo, foi quase que uma rotina, mas uma rotina que nunca cansava.
O contraste do preto com o branco... com o preto e novamente com o branco de um terraço com portas de vidro, ou mesmo os fundos da distante casa de um amigo, os churrascos, as pizzas, os clássicos xis's, de vez em nunca um pastel... todos esses elementos reunídos formam a nossa amizade.
E claro, não podemos esquecer o café. Quente, amargo, doce, frio... a bebida que estava sempre presente, mantendo-nos acordados para que continuássemos as nossas atividades, as nossas composições, nossas conversas, contos e lamentos. E aqueles ouvidos que estavam sempre lá para ouvirem nossas palavras, algum dia voltarão. E quando voltarem, façamo-nos de ouvidos, para que eles sejam as bocas que nos contarão as novas histórias.
Quem dera o frio pudesse congelar o tempo, naquele instante em que o galo cantava às 4 horas da manhã, ou então naquele momento de risada ao lado da já quase abandonada churrasqueira... Mas isso são preces que não serão ouvidas... O que nós podemos fazer é esperar que os camaradas retornem, para que possamos, mais uma vez, assar uma boa peça de carne, tomar um café e soar os violões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário